Por que Deus não aceitou a oferta de Caim

A Bíblia nos conta a história de Caim e Abel, os dois filhos de Adão, criados e educados da mesma maneira, mas com caráter e personalidades totalmente diferentes.

Em um determinado momento, Caim e Abel trouxeram uma oferta (fruto do trabalho deles) ao Senhor. Era um momento específico, pré-determinado e muito provavelmente, periódico, em que se deveria oferecer algo em sacrifício a Deus.

A oferta de Caim é mencionada primeiro (Gen 4:3). Ele era agricultor e trouxe uma oferta do fruto da terra. Ao ler o texto, alguém pode ter a impressão de que Caim foi o mais entusiasmado em ofertar ao Senhor, por ter sido o primeiro. Mas essa não foi a realidade. Caim teve uma atitude de arrogância, ao entregar ao Senhor parte do que ele tinha produzido e que não lhe havia custado nenhum esforço extra, considerando que aquilo para Deus era suficiente. Fez sua oferta do modo que quis, achando que Deus era obrigado a aceitar os seus termos. A atitude de Caim foi de apatia e indiferença. Foi muita negligência Caim oferecer ao Senhor o resto do que produziu, o resto de seu tempo, o resto de sua atenção. Deus não se agrada de restos.

A diferença entre a oferta de Caim e de Abel não era o produto em si, mas o modo como foram preparadas. Hebreus 11:4 diz que pela fé, Abel ofereceu uma oferta mais extraordinária que a de Caim. Abel preparou sua oferta com fé, visando a vontade de Deus como regra indispensável. Abel preparou sua oferta com zelo, cuidadosamente separando ao Senhor o que tinha de melhor: as primeiras e melhores crias de seu rebanho.

Diante dessa história, muitos podem pensar o quanto Deus foi exigente na avaliação da oferta dos dois irmãos. Mas não podemos nos esquecer: Deus não é como o homem; o homem vê aparência, mas Deus olha o coração (I Sam 16:7). I João 3:12 nos diz que o coração de Abel era justo, mas o de Caim era mau. Em Mateus 23:35, Jesus cita Abel como justo e compara Caim com os fariseus hipócritas.

Concluímos, então, que, aparentemente, as ofertas de Caim e de Abel teriam o mesmo valor: parte do trabalho e da produção deles. Mas quando Deus analisa motivação do coração, vemos que as ofertas são totalmente diferentes.

Porém, Deus também é bondoso e misericordioso e não deseja que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. Na história, vemos que Deus insiste para que Caim investigue a causa de sua oferta não ter sido aceita. “Se você fizer o bem, não será aceito?”

Como tem sido a oferta que temos entregado ao Senhor? Temos surpreendido ao Senhor com o nosso melhor, em amor? Ou temos oferecido o que nos sobra e de qualquer jeito? O que sobra do nosso tempo, o que sobra da nossa disposição, o que sobra dos nossos recursos etc…

A verdade é essa: se nos arrependermos, se corrigirmos os nossos caminhos, se fizermos o bem, nossos pecados serão perdoados e nossa oferta será aceita. Mas cuidado! O pecado constantemente nos ameaça; cabe a nós dominá-lo. Isso é palavra do Senhor.
Igreja Batista Ebenezer de Cristais

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