Yom Kipur

O Yom Kipur, também chamado de Kippur, é um feriado judaico e uma das datas mais importantes no calendário dos judeus.
Quando acontece
O Yom Kipur começa no crepúsculo que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tishrei (entre setembro e outubro do calendário gregoriano) e termina até o pôr-do-sol do dia seguinte.
Juntamente com o jejum, o Yom Kipur é uma data de intensa oração e contato com Deus. É comum fazer durante o Yom Kipur, as orações Vidui, uma confissão, e Al Chet, uma lista de transgressões entre o homem e Deus e o homem e seu semelhante. Durante essa oração, é possível incluir qualquer transgressão que se queira na lista apropriada
Judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo, sendo criada por volta do século XVIII a.C., quando Deus mandou que Abraão procurasse a terra prometida. A religião desenvolveu-se junto ao povo hebreu, através de Moisés e de reis como Saul, Davi e Salomão. Os judeus creem no deus YHWH (traduzido como Javé, Iavé, Jeová ou Ieová, em português), o criador do universo, um ser onipotente, onipresente e onisciente. O livro sagrado dos judeus é o Torá, ou Pentateuco, revelado diretamente por Deus. Os cultos judaicos são realizados em templos denominados Sinagogas. Os homens usam uma pequena touca, denominada kappa, como forma de respeito a Deus. Os principais rituais são a circuncisão, realizada em meninos com 8 dias de vida, representando a aliança entre Deus e Abraão; e o Bar Mitzvah, para menino, e a Bat Mitzvah, para meninas.
O feriado
Os judeus fazem do Yom Kipur uma data de intensa oração e um período de jejum que dura 25 horas.
Como o Yum Kipur segue o calendário judaico, a data do Yom Kipur varia de ano para ano no calendário gregoriano, o que usamos no dia a dia. Confira as datas passadas e as próximas do Yom Kipur, por ano: 2010: 18 de setembro 2011: 8 de outubro 2012: 26 de setembro 2013: 14 de Setembro 2014: 4 de outubro 2015: 23 de setembro 2016: 12 de outubro 2017: 30 de setembro 2018: 19 de setembro 2019: 9 de outubro 2020: 28 de setembro

Dia do Perdão
O Yom Kipur marca o fim de um processo chamado teshuvá (retorno ao bem, arrependimento). Durante o Yom Kipur, as orações devem ser voltadas ao pedido de perdão do homem para Deus com relação aos pecados e transgressões que cometeu. A Kipur, expiação do pecado, só acontece se pedimos, previamente, perdão a quem ofendemos e magoamos, se não Deus não poderá intervir. Por isso, costuma-se, nos dias anteriores ao Yom Kipur, pedir perdão para todos aqueles que ofendemos. Ao contrário do que muitos pensam, o jejum não faz parte do ritual do perdão, só tem a função de distanciar o homem das necessidades corporais e aproximá-lo das necessidades espirituais.

Além do Yom Kiur, existem outras festas religiosas judaicas. As datas não são fixas, pois seguem o calendário hebreu, um calendário lunisolar. As principais festas judaicas são as seguintes: Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro. Páscoa - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C. Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C. Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico. Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito. Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém. Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.












Yom Kippur Definitivo e Cristo
Porque com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.

Hebreus 10.14.

Com seu sacrifício na cruz, Cristo santificou-nos para Deus de forma definitiva e perfeita. “Porque com uma só oblação (a oferta de seu corpo e de sua vida), aperfeiçoou para sempre os que são santificados”. Mas a santificação em nós mesmos, que é realizada pelo Espírito Santo, não está concluída, ainda está longe de ser perfeita.

“Deus nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo”. Ele “nos fez aceitos no amado”. De maneira que todos nós quando recorremos a Cristo em busca do perdão e da salvação, somos aceitos e amados por Deus, ainda que continuemos a ser pobres pecadores, e é por isso que ainda necessitamos de admoestações e exortações, para fazer morrer em nós muitas de nossas más inclinações.

Não fomos aceitos e amados por Deus devido à nossa boa conduta, senão tão somente pelos méritos de Jesus Cristo. Por isso, o melhor que podemos fazer e o que mais agrada a Deus, é crer que graças ao sacrifício de Cristo fomos perfeitamente santificados. Graças a essa “uma só oblação”, ou oferta, podemos estar seguros do perdão e da salvação, ainda que em meio das imundícies e das misérias que há em nós. Se não cremos e não confessamos isso, negamos também que nossa santidade dependa unicamente de Cristo.

Lutero disse: “Aquele que não quer confessar que pela fé é um santo e justo filho de Deus, senão que sempre está mirando seus pecados e lamentando-se por suas fraquezas, se comporta como se dissera: Não creio que Cristo tenha morrido para pagar por meus pecados; sim, não creio no Evangelho, não creio em uma só palavra da Bíblia a respeito da salvação em Cristo”.
Igreja Batista Ebenezer de Cristais

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