Jesus é a nossa Páscoa

A Páscoa que comemoramos tem sua origem no Velho Testamento, quando da saída do povo de Israel
do Egito, depois de 430 anos de escravidão. Quando Deus mandou Moisés a Faraó, para que libertasse o povo de Israel, Deus mesmo endureceu o coração de Faraó, para exercer juízo sobre todos os deuses egípcios. Deus mandou sobre a nação 10 pragas. Deus queria que seu povo, e o povo egípcio entendessem que não há outro Deus além de Jeová. A décima praga foi a morte dos primogênitos. O povo de Deus foi orientado a se reunir em famílias, todos prontos para partir. Deveriam, naquela noite, matar um cordeiro sem defeito, e comer sua carne
com ervas amargas e pão sem fermento, para lembrar os anos de sofrimento passados na escravidão. O sangue do cordeiro deveria ser passado nos umbrais das portas, para que o anjo da morte não entrasse em suas casas.
Naquela noite o anjo da morte entrou no palácio e na choupana, na mata e no curral. Todos os primogênitos na terra do Egito morreram, com exceção dos filhos do povo de Deus. Por causa do sangue do cordeiro o anjo da morte passou por cima (daí a palavra Páscoa) das casas dos israelitas. Seus filhos foram livres da morte pelo sangue do cordeiro.
Páscoa é saída, é liberdade da escravidão, é salvação da morte. Cristo é a nossa Páscoa (I Co 5.7). Por seu sangue saímos do mundo do pecado, fomos libertos da escravidão e salvos da morte eterna (Jo 8.34,36; 11.35; 5.24).
A Páscoa tirou o povo de Israel da escravidão do Egito e o colocou em peregrinação ruma à terra prometida. A Páscoa cristã lembra o sacrifício de Cristo, que tira o homem pecador da escravidão do pecado, e o coloca em peregrinação ruma à terra prometida, o céu, a Nova Jerusalém Celestial. Quando uma pessoa aceita Cristo como Salvador, esta pessoa é liberta da escravidão do pecado, deixa o “Egito” e começa a caminhar rumo à Canaã Celestial. Por isso Pedro diz que somos “peregrinos e forasteiros” (I Pe. 2.11) neste mundo. Nossa pátria não é aqui. Como o povo de Israel, saímos da escravidão e estamos numa caminhada em busca da terra prometida.
O sangue teve de ser aspergido nos umbrais das casas. Se alguém tivesse rejeitado o sangue do cordeiro, seu primogênito teria morrido. Quem creu foi salvo. Quem não creu foi condenado.
João disse que Jesus era o cordeiro de Deus. Filipe disse para o eunuco que vinha lendo Isaías 53, que o Cordeiro era Jesus (At 8.35). Paulo disse para a igreja de Corinto que Cristo é o nosso Cordeiro Pascal (I Co 5.7). Pedro disse que fomos remidos pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo (I Pe 1.18-20). Jesus lhe foi apresentado a João, em sua visão do céu, como o Cordeiro que foi morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos (Ap 5.6).
Jesus é o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo. Não é a vida do Cordeiro que salva. Não é o exemplo do Cordeiro que redime. Não é a presença do Cordeiro na família que livra da morte. O cordeiro tinha que ser morto. É a morte de Cristo que nos traz a salvação. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hb. 9.22). Ninguém é salvo pelos ensinos de Jesus, mas sim, por seu sangue. É a morte de Cristo que nos traz salvação. Quem crê será salvo, quem não crê já está condenado (Jo 3.18,36)




A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes do nosso calendário. Atualmente, tornou-se uma data tão comercial, que poucos lembram ou conhecem seu verdadeiro significado. Para além dos chocolates e presentes, a IBEC - Igrjea Batista Ebenezer em Cristais - reforça a origem do termo, que remonta a aproximadamente 1.445 anos antes de Cristo.

Para contextualizarmos, neste período, de acordo com a Bíblia, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu (Êxodo 3-4).

Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se a Faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito.

No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais” (Êx.12.12).

A primeira Páscoa

Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx. 12.4).

Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”.

Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo. 1.29).

De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite Faraó, permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que duraria quarenta anos, até Canaã, a terra prometida.

A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx. 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz.

Libertação

Assim sendo, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo. 3.16) Vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5.7)

Igreja Batista Ebenezer de Cristais

Visualizar mapa ampliado

REFLEXÃO DO DIA

Obrigado Pela Sua Visita


VerdadeGospel|Todos os direitos reservados PrJoãoMonteiro