A Organização dos evangélicos Povos dos Altos de Chiapas (OPEACH), denunciou que autoridades do município de San Juan Chamula, no México. agrediram recentemente evangélicos por terem se negado a cooperar para as celebrações das festas para a virgem de Guadalupe, em dezembro/14.-Confira,ORE e comente…
Numa conferência à imprensa, o pastor Manuel Collazo Gomez, líder da OPEACH, informou que um grupo liderado pelo prefeito Manuel Mendez Gomez espancou os evangélicos que não cooperaram para a festa da virgem organizada pela Igreja Católica em dezembro no município de San Juan Chamula, no México.
Pastor Collazo Gomez esclareceu que os evangélicos tem colaborado com os trabalhos da comunidade, mesmo sendo estes trabalhos contrários aos ideais como evangélicos – pagam a cooperação exigida para custear os eventos dos Católicos tradicionais para evitar conflitos. Mas por ocasião da festa de “Nossa Senhora” lhes foi exigido uma extra de 250 pesos por família, mas as famílias não tinham dinheiro e por esse motivo não puderam colaborar.
Por este motivo, as autoridades municipais e políticos locais entraram num acordo de suspender o fornecimento de água e prisão dos líderes evangélicos da cidade de Chamula, disse Manuel (OPACH).
São no total um grupo de 200 famílias que estão sendo ameaçadas.
Patricia Pérez Diaz, evangélica que estava presente na conferência à imprensa informou que “as crianças filhos(as) de evangélicos indígenasiriam ser removidas das escolas, e elas não teriam mais direito à educação e nem tampouco a ajuda alimentar que o governo fornece às mulheres evangélicas, como também tirar o incentivo dado aos indígenas evangélicos sobre o artesanato que é dado a cada ano” – concluiu…
Numa tentativa de diálogo foi feita uma reunião entre os evangélicos e as autoridades da cidade San Juan Chamula, mas as autoridades municipais voltaram a atacar e perseguir os companheiros, mulheres, crianças e por fim prenderam o líder na sede do município – acrescentou Patricia…
No mesmo dia da entrevista à imprensa, a evangélica Patricia Pérez Diaz disse que foi agredida quando retornava para sua comunidade,na quinta-feira a noite,por pessoas que estavam armadas e encapuzadas.
E desabafou Patricia – “Nós somos presos por sermos evangélicos, obrigam-nos a cooperar no que consideramos idolatria e mais (em festas que não concordamos com a venda de bebidas alcoólicas), o que não é uma prática correta para nós e, portanto, pedimos para que a justiça esclareça esta situação para que haja paz na comunidade (…)
Os agressores eram de no minimo 20 ou 30 pessoas, armadas e mascaradas que pertencem ao partido PRI e partidários do prefeito municipal”, disse ela.
VERDADE GOSPEL