
As declarações foram feitas durante um encontro de pastores evangélicos organizado pelo pastor Silas Malafaia, no Rio de Janeiro. Citando um versículo do livro de João, repetido incessantemente durante a campanha eleitoral, que diz "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", Bolsonaro afirmou: "Nós não fugimos a tradição nenhuma. Nós passamos a votar lá na ONU, nas questões dos Direitos Humanos, de acordo com João 8:32. E, de acordo com a verdade, então, por coincidência, passamos a votar junto com Estados Unidos e Israel, além de outros países".
A Bíblia não prevê apoio a genocídios, como os praticados pelo governo de Benjamin Netanyahu, mas para Bolsonaro a única voz que deve ser ouvida é a do governo israelense.
"Quem decide onde é a capital ou não de Israel é seu povo, o seu governo, são seus parlamentares. Assumimos aquele compromisso e, obviamente, queremos cumprir esse compromisso", disse ele, afirmando que falta fé ao Brasil para ser mais parecido com Israel.
Israelenses e palestinos veem a cidade de Jerusalém como sagrada e a querem como sua capita, dividida no final da guerra árabe-israelense de 1948. Como consequência, Israel passaria a ter o controle sobre Jerusalém Ocidental, e a Jordânia, o de Jerusalém Oriental.
"Nosso compromisso é buscar uma maneira de transformar nosso país no que é Israel. Olha o que eles não têm e o que são. Eles não têm riquezas minerais, reserva, biodiversidade, terras férteis, água ou recursos naturais. Olha o que nós temos, temos tudo. E olha o que nós não somos. O que nos falta? Falta fé. Nos falta gente que sirva de exemplo para os demais", completou Bolsonaro. Também esta semana, Bolsonaro afirmou que vai explorar a Amazônia com os Estados Unidos.
É necessário que ela cresça e eu diminua João 3:30