Mascarados são presos em Brasília; governo federal exerce a guarda compartilhada desses brucutus


Em Brasília, nesta quinta, não foram 20 black blocs que viraram notícia, mas 10. Deem uma olhada nesta foto de O Globo.
 
Parece não restar muita dúvida de que o brucutu ali está chamando a Polícia para a briga. Leiam o que informam André Coelho e Demétrio Weber no Globo. Volto em seguida.
Um grupo de cerca de dez manifestantes mascarados, que se identificam como integrantes do black bloc, entrou em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) no fim da tarde desta quinta-feira, no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso. O grupo está acampado no local e reagiu ao ser abordado por policiais. Eles tiveram que tirar as máscaras e apresentar documento de identificação.
O confronto ocorreu no momento em que uma manifestante foi detida. Segundo a polícia, ela portava um estilingue e bolas de gude. Houve troca de socos e pontapés. Exaltado, o namorado dessa manifestante também foi detido. Os policiais usaram spray de pimenta, atingindo inclusive fotógrafos e cinegrafistas que registravam a cena.
Após as detenções, os policiais recuaram em direção ao Congresso e foram seguidos pelos manifestantes, que hostilizavam os policiais. Nesse momento, um policial foi visto com uma faca na mão. Antes, os manifestantes, que aparentemente são de fora do Distrito Federal, de estados como Rio, São Paulo e Minas Gerais, já tinham hostilizado profissionais da imprensa.
(…)
Voltei
Só para esclarecer: não creio que policiais do DF andem com facas por aí, especialmente para reprimir dez indivíduos. Certamente foi tomada de um dos valentes. Eu volto à carga: as imprensas de São Paulo e Rio — sim, foram elas, com raras exceções — demonizaram as Polícias Militares do Brasil inteiro nas jornadas de junho. Chamaram de “violência” tanto a ação correta, que consistia em reprimir baderneiros, como os excessos, que também aconteceram. Mais: ao se decretar o empate entre o direito à livre manifestação e o direito de ir e vir, o que se fazia, de fato, era assegurar que aquele se sobrepunha a este, como se a agenda de um grupo — e sempre será a de um grupo — tivesse primazia sobre o direito que é de todos.
Afinal, causas, por mais justas e amplas que sejam, nunca serão de todos — e o direito à livre circulação é, sim, de todo mundo. E tem de ser igualmente assegurado. O governo federal, também acuado pelas manifestações, resolveu pegar carona nas ruas e estimular, ainda que por vias oblíquas, os protestos em estados governados por adversários. Deu nisso aí.
Os black blocs, digo em outro post, são os “filhos bastardos” da imprensa “progressista”. Mas serei agora mais justo: essa imprensa exerce com o governo a guarda compartilhada desses brucutus.
Por Reinaldo Azevedo VERDADE GOSPEL

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