Governo realiza primeiro leilão do pré-sal nesta segunda-feira


O primeiro leilão do pré-sal será do campo de Libra, situado a 183 km da costa do Rio de Janeiro. Cinco anos após a descoberta da camada pré-sal, o governo coloca em marcha a exploração do petróleo de acordo com o novo regime de partilha. Por lei, a Petrobrás terá participação mínima de 30% no consórcio que irá explorar a área. O gigantesco campo de Libra é o maior do pré-sal e seu potencial de óleo recuperável pode se aproximar dos 12 bilhões de barris. A rodada deverá arrecadar quase o dobro do que já foi pago em todas os leilões realizados no País até hoje. O bônus de assinatura de Libra custará R$ 15 bilhões, contra R$ 8,9 bilhões acumulados desde a primeira rodada, em 1999. Às vésperas do leilão, os ânimos começaram a esquentar e uma greve convocada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), contrária à licitação, paralisou refinarias, plataformas e centro de distribuições da Petrobrás em 16 Estados desde a semana passada.
RIO - Ferido é socorrido no fim da manhã desta segunda-feira, após confronto entre a Força Nacional de Segurança e manifestantes em protesto contra o leilão do pré-sal.


SÃO PAULO - O codiretor de pesquisas para a América Latina do banco Barclays, Marcelo Salomon, afirmou que o leilão de Libra deve indicar resultado mais estatal do que privado, caso seja confirmada a vitória de um consórcio formado por Petrobrás ecompanhias chinesas. Segundo ele, se esta expectativa for ratificada nesta tarde, investidores podem se decepcionar, pois esperavam maior atuação de empresas particulares na disputa. "As cinco grandes empresas de petróleo do mundo não devem participar do leilão de Libra. Provavelmente, acreditam que há projetos mais interessantes para investir pelo mundo", destacou Salomon, em conversa com um pequeno grupo de jornalistas. (Ricardo Leopoldo)
RIO - Protesto tem embate entre manifestantes e a Força Nacional de Segurança.



RIO - Policiais da Força Nacional de Segurança lançam mais bombas de gás lacrimogêneo e disparam tiros de borracha para dispersar manifestantes. O novo confronto ocorreu depois que sindicalistas jogaram pedras e pacotes com panfletos contra os policiais. (Antonio Pita)


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