Segundo o jornal Folha de São Paulo, auxiliares de Dilma Rousseff veem com preocupação a formação de um “bloco evangélico”
para aumentar sua influência na corrida nacional.
O Palácio do Planalto identificou um grande acordo entre igrejas evangélicas para apoiar o presidenciável Pastor Everaldo e impor, no 2º turno, demandas religiosas e políticas aos dois finalistas.
Segundo a Folha apurou, auxiliares de Dilma Rousseff veem com preocupação a formação de um “bloco evangélico” para aumentar sua influência na corrida nacional.
Interlocutores da comunidade evangélica confirmaram a movimentação à Folha. O objetivo é levar Everaldo a um índice próximo a 10% de intenções de voto.
Além de pautas contra a agenda homossexual e aborto, a equipe petista prevê pressão para ocupação de cargos no futuro governo.
Os evangélicos pentecostais somam 22% do eleitorado, segundo o Datafolha. Para se ter ideia do potencial de crescimento do presidenciável do PSC, ele quase triplica sua intenção total de voto (de 4% para 11%) quando o corte da pesquisa é feito entre os que se dizem pentecostais.
Ao contrário das eleições anteriores, as principais denominações evangélicas deslocaram o objetivo político em 2014: em lugar de eleger mais deputados na Câmara, prefeririam agir para manter os atuais assentos e concentrar esforços para arrebanhar votos na disputa nacional.
Em 2010, a pauta religiosa foi central no 1º turno, e isso ocorreu com as igrejas desunidas. A avaliação é de que, unidas, terão uma
influência muito maior e poderão obrigar os candidatos a assumir compromissos mais firmes em relação às suas bandeiras.
Só a Igreja Universal deve ficar com Dilma. Uma ou outra denominação menor pode apoiar Aécio Neves ou Eduardo Campos –cuja vice, Marina Silva, é evangélica
GOSPEL