Senador Magno Malta (PR/ES) criticou em Plenário a manobra do governo em retirar a atividade religiosa da recuperação de
dependentes químicos. “Lamento que o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas prepare uma resolução pela qual as comunidades terapêuticas não poderão mais falar sobre religião com os pacientes”, protestou Malta.
As comunidades terapêuticas, entendidas como instituições de atendimento ao dependente químico, não governamentais, em ambiente não hospitalar, com orientação técnica e profissional, onde o principal instrumento terapêutico é a convivência entre os residentes, surgiram no cenário brasileiro, ao longo dos últimos quarenta anos, antes mesmo de existir qualquer política pública de atenção à dependência química no país. Elas cresceram, multiplicaram-se e ocuparam espaços na medida em que inexistiram programas e projetos de caráter público que oferecessem alternativas para o atendimento às pessoas dependentes de substâncias psicoativas.
Para Magno Malta, isto constitui uma agressão à liberdade de culto, além de um grave desconhecimento da realidade dos dependentes e um desrespeito às pessoas que empenham suas vidas ao serviço do próximo. “Sem o terceiro setor, sem o apoio das religiões e dos movimentos sociais, os usuários de drogas estariam cada vez mais abandonados. O governo é omisso e não quer deixar os dedicados voluntários agirem em defesa da vida”, disse Malta.
Senador Magno Malta ficou inconformado com a resolução quando o texto diz que o Governo Federal
destina 85 milhões por ano para auxiliar essas entidades, dizendo:”Os meus internos comem da minha música, dos meus direitos autorais”. O Senador mantem e sustenta um centro de tratamento no estado do Espírito Santo há 35 anos.
O Senador disse qual o remédio para recuperar drogados.”Sabe qual é o remédio?. É Deus de manhã, Jesus meio dia eo Espírito Santo de noite.” E segundo Magno Malta o texto do CONAD é uma forma de impedir que o Nome de Jesus seja pregado.
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