O jornalista e escritor Juergen Todenhoefer diz que documentou as atividade do EI(Estado Islâmico) em Monsul,a segunda maior cidade do
Iraque e um dos primeiros a cair nas mãos do grupo terrorista.
Todenhoefer permaneceu no “Califado” EI durante seis dias, o suficiente para perceber o poder de influência que o grupo tem em contratar pessoas de diversas partes do mundo para se juntar a eles. O jornalista descreveu o EI como o “inimigo mais brutal e mais perigoso que já viu na vida”, de acordo com o Independent e CNN.
Relatou ele que durante as entrevistas sentiu o calor selvagem do grupo e a extensão da sua ambição de liderar uma “limpeza religiosa” e expandir o seu território. “Existe um entusiasmo que eu nunca vi antes em uma zona de guerra”, complementou.
“Eles estão tão confiantes, tão seguros de si. No inicio deste ano, poucas pessoas sabiam do EI (Estado Islâmico). Mas agora eles já
conquistaram uma área do tamanho da Grã-Bretanha. Se trata de um movimento com um por cento do poder de uma bomba nuclear ou de um tsunami”, disse o jornalista…
Nesta viagem o jornalista/escritor que teve permissão de estar nas cidade de Raqqa, Deir Ezzor e Monsul. Ele também percebeu que o perfil de muitos soldados do Estado Islâmico não é de pessoas ignorantes, pois dentre os soldados existe muitos diplomados universitários que deixaram de lado os trabalhos para lutar pela causa dos jihadistas.
De acordo com as informações passadas pelo jornalista cerca de 50 novos voluntários chegam a cada dia para lutar em nome do EI, incluindo crianças.
Disse o ativista alemão: “Vamos conquistar a Europa um dia. Não há dúvida de que isso vai acontecer. Para nós, não há fronteiras, apenas as linhas de frente. Matar 150 milhões, 200 milhões ou 500 milhões. Nós não queremos saber do número” – finalizou ele.
Veja vídeo de quando o jornalista esteve na cidade de Monsul fazendo a entrevista e comente…