Há três semanas, a “Central Única da Corrupção”, formada pelos corruptos que dominam o Senado, a Câmara e tem em três ministros do Supremo o seu permanente mecanismo de defesa dos bandidos que assaltam os cofres públicos do Brasil, iniciou uma criminosa campanha visando a desmoralização do ministro Sérgio Moro e desmantelamento com o objetivo de destruir a Lava Jato.
Para tanto, produziram criminosamente diálogos que teriam sido trocados.
Através do sórdido site Intercept, liderado por um desmoralizado jornalista americano, publicaram na mídia , sob o manto do sigilo de fonte...
Ocorre que esses diálogos criminosamente inventados e divulgados na mídia não conseguem criar nenhuma falta ética ou funcional, mesmo porque, cabe ao juiz, de acordo com o art. 40 do código de processo civil, informar os promotores da existência de crimes ligados ao processo penal respectivo.
Mas a campanha da Central Única da Corrupção não parou aí.
Montou um circo ridículo no Senado para ouvir o Moro e agora aprovou uma CPI para “verificar” a procedência das “gravações “ criminosas e com isso continuar esticando o assunto das conversas criminosamente fabricadas.
E foi mais longe o Senado, braço sinistro da Central Única da Corrupção, aprovando a lei de abuso de autoridade, para assim amedrontar as autoridades encarregadas do combate à corrupção.
E do lado do Supremo Tribunal Federal, o Gilmar Mendes tentou soltar o Lula, mesmo sem habeas corpus, sob o pretexto que não haveria tempo de examinar o pedido.
Frustrado, o Gilmar Mendes destilou com todas as letras na Globo News o seu ódio à operação Lava Jato, prometendo eliminá-la. E na entrevista para o Estadão, reiterou o seu ódio mortal a Sérgio Moro, dizendo que “os cemitérios estão cheios de falsos heróis”. Em seguida, declarou que tem o seu voto pronto. Ou seja, antecipou o seu voto, contra o seu inimigo mortal, contrariando todas as normas de imparcialidade que cabe ao juízes.
Dentro desse quadro de domínio do Congresso pela Central Única da Corrupção, não há nenhuma possibilidade de ser aprovado o pacote anticrime apresentado pelo governo, elaborado pelo ministro Sérgio Moro, a não ser desfigurado.
Passaram-se já cinco meses. Estamos em vergonhosa posição! Somos um dos países mais violentos do mundo!
E o Congresso não mexe uma palha para aprovar a lei-anticrime. E, se um dia o fizer, será para desfigura-la inteiramente, criminalizando de vez todo o juiz, promotor, delegado, fiscal de rendas, membro do TCU que ousar promover medidas contra os integrantes da Central Única da Corrupção.
A lei anticrime visa a atender todo o povo brasileiro, vítima dos corruptos e das demais organizações criminosas que infestam este país.
Não podemos esperar mais.
Por isso, diante da criminosa demora do Congresso, é necessário que urgentemente se convoque um plebiscito, na forma da constituição, para que o povo decida democraticamente se quer ou não a lei anticrime no combate a corrupção e ao crime organizado.
Cabe àqueles congressistas comprometidos com o país e com o interesse público proporem essa medida, obtendo o quórum necessário para sua aprovação.
É indispensável que o povo brasileiro apoie essa ideia, para que o país possa ter instrumentos de efetivo combate ao crime organizado.
Precisamos de segurança pública e de estrutura policial e judiciária ainda mais eficiente contra os corruptos e demais criminosos que infestam e infelicitam este país.
Vamos todos lutar pelo plebiscito da lei anticrime!
É necessário que ela cresça e eu diminua João 3:30
