BRASIL
Apesar
da pressão de movimentos socais pedindo a renúncia do deputado e pastor
Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos
e Minorias (CDHM), o Partido Social Cristão (PSC) manteve o apoio ao
parlamentar.
Em nota, o vice-presidente do PSC,
pastor Everaldo Pereira, disse que, se for preciso, convocará “100, 200,
300, 500 ou mais manifestantes” para defender Marco Feliciano. Na nota,
o partido cobrou solidariedade do PT e do governo Dilma Rousseff, já
que o PSC faz parte da base do governo.
“Respeitosamente, quero pedir que as
lideranças dos partidos nesta Casa respeitem a indicação do PSC e peçam a
seus militantes que protestem de maneira respeitosa. Não fazemos
ameaças, mas se fosse preciso convocar 100, 200, 300, 500 ou mais
militantes que pensam como nós, também convocaríamos, mas o PSC é pela
paz e harmonia. Queremos o entendimento”, diz trecho da nota do PSC lida
pelo pastor Everaldo Pereira depois da reunião da bancada do partido na
Câmara.
No documento, o partido faz referência a
condenação de petistas na Ação Penal 470, o chamado mensalão, e
acrescenta que Marco Feliciano é um deputado ficha limpa. “Se ele
tivesse sido condenado pelo Supremo (Tribunal Federal) nem indicado
seria. Feliciano é um deputado ficha limpa, tendo, então, todas as
prerrogativas para estar na presidência da Comissão de Direitos
Humanos”, pontuou o PSC.
O partido lembrou o apoio dado ao
ex-presidente Lula e à presidenta Dilma Rousseff. “Apoiamos o seu
governo (Lula) e estivemos juntos na reeleição, em 2006. Veio 2010 e o
PSC apoiou Dilma”, lembrou o partido. O vice-presidente do PSC fez
referência à indicação da ministra da Secretaria de Políticas para as
Mulheres, Eleonora Menicucci, que o partido rejeitou.
“A senhora Eleonora Menicucci defende o
aborto. Nós protestamos, mas não fomos xingar a ministra. Protestamos
porque temos o direito de expor nossa opinião, mas respeitosamente”,
disse o PSC em relação aos protestos contra Feliciano. “O PSC defende a
vida, a família e os direitos humanos de todos, inclusivedas minorias”.
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* Com informações da Agência Brasil.