Igreja Católica tenta pagar divida contraída na JMJ/13-RJ vendendo patrimônio – Confira

VERDADE GOSPEL

A JMJ-RJ/13 gerou dividas com prestadores de serviços para realização do evento. O montante da dívida não foi divulgado, mas os poucos mais 100 milhões que viriam dos governos federal, estadual e municipal mais inscrições de peregrinos não cobriram e a Igreja está desfazendo de patrimônio para pagar.-Confira e comente…
A Arquidiocese do Rio está se desfazendo de parte do patrimônio da Igreja Católica para tentar saldar a dívida deixada pela Jornada Mundial da Juventude.
Um prédio em São Cristóvão, bairro da zona norte da cidade, está sendo vendido para a Rede D’Or de hospitais por R$ 46 milhões. No imóvel funciona, desde 2001, o hospital Quinta D’Or.
O prédio pertence à Casa do Pobre de Nossa Senhora de Copacabana, entidade ligada à igreja. Estava alugado à Rede D’Or desde a inauguração do hospital.
Com o fim da Jornada, em 28 de julho, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, procurou empresários para conversar, em busca de uma solução para a dívida –cujo montante não foi revelado.
Uma das ideias que surgiram dessas conversas foi a venda do prédio onde, até os anos 80, funcionou o Hospital São Francisco de Paula, da Ordem de São Francisco dos Mínimos.
Há duas semanas, foi assinada uma escritura de promessa de compra e venda entre a Casa do Pobre de Nossa Senhora de Copacabana e a Rede D’Or.
Procurado pela Folha, o vice-presidente do comitê organizador da Jornada, dom Paulo Cezar Costa, hesitou em dar detalhes sobre a negociação. “Isso não está totalmente concretizado.”
Mas o bispo reconheceu que está sendo feito um levantamento dos imóveis da igreja que poderão ser usados para quitar as dívidas.
“Não pensamos em vender muitos imóveis, até porque nem temos muitos imóveis para vender.” A direção da Rede D’Or confirmou à Folha a compra do prédio.
Pouco antes do início da Jornada Mundial da Juventude, o comitê organizador estimou que o custo do encontro internacional de jovens católicos, que teve a presença do papa Francisco, pudesse custar até R$ 350 milhões, dos quais pouco mais de R$ 100 milhões viriam dos governos federal, estadual e municipal.
Segundo a igreja, a principal fonte de receita da Jornada estaria nas inscrições de 427 mil peregrinos, que pagaram entre R$ 100 e R$ 600 para ter direito a pacotes que incluíam alimentação, transporte e hospedagem.
A Arquidiocese do Rio, no entanto, não informa qual foi o valor arrecadado.
“Ainda vai levar algum tempo para chegar aos números definitivos da Jornada”, disse dom Paulo Cezar.
 Folha.com

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